Lula é Acusado Pela Venezuela de Ser Um Espião

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Procurador-Geral da Venezuela Acusa Lula de Ser Agente da CIA

Tarek Saab, aliado de Nicolás Maduro, faz acusações infundadas contra Lula e Boric em meio a críticas sobre eleições venezuelanas.

O chefe do Ministério Público venezuelano, Tarek Saab, aliado do presidente Nicolás Maduro, acusou o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Chile, Gabriel Boric, de serem “agentes da CIA, o serviço de inteligência dos Estados Unidos.

 Saab fez essas declarações durante uma entrevista à televisão estatal venezuelana.

Contexto das Acusações

Tarek Saab é um aliado próximo de Nicolás Maduro, que foi declarado vitorioso na eleição de 28 de julho, apesar das acusações de falta de transparência.

 O governo Lula publicou as atas eleitorais para refletir sobre a vitória de Maduro. 

Saab criticou Lula e Boric, afirmando que ambos são porta-voz da “esquerda” cooptada pela CIA e pelos Estados Unidos na América Latina.

Declarações de Saab

“Quem é o porta-voz que eles colocam dizendo as coisas mais bárbaras contra nosso país através dessa chamada ‘esquerda? O senhor Boric, que agora está acompanhado por Lula. Para mim, Lula foi cooptado na prisão.

Essa é a minha teoria Parte dessa chamada esquerda cooptada pela CIA e pelos Estados Unidos na América Latina agora tem duas vozes, Lula, que não é o mesmo que saiu da prisão, por tudo que acusou agora, não é o mesmo em nada: nem em seu físico, nem em como ele se expressa, disse Saab.

Resposta às Acusações

As acusações de Tarek Saab contra Lula são infundadas e não há evidências de que o presidente brasileiro tenha qualquer relação com a CIA.

Durante a entrevista, Saab reiterou suas críticas ao posicionamento de Lula sobre a eleição venezuelana, ocorrida em 28 de julho. Lula exige a publicação das atas eleitorais para reconhecer a vitória de Maduro.

Comparação com Eleições no Brasil

Saab também argumentou que Lula se elegeu apenas porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) validou o resultado das urnas, e que o mesmo teria ocorrido na Venezuela.

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, fez um argumento semelhante. No entanto, as situações não são análogas: diferentemente do que acontece na Venezuela, O TSE é um órgão independente e a eleição no Brasil foi validada por observadores internacionais.

Maduro Declarado Vencedor na Venezuela em Meio a Acusações de Falta de Transparência

O presidente Nicolás Maduro foi declarado vencedor da eleição na Venezuela pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). 

No entanto, as atas eleitorais não foram publicadas, gerando protestos da oposição e da comunidade internacional, que alegaram falta de transparência.

 O resultado foi referendado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano, que proibiu a divulgação das atas.

Acusações de Parcialidade

O Tribunal Supremo de Justiça e o Conselho Nacional Eleitoral venezuelanos são alinhados ao regime chavista.

 Uma missão do Conselho de Direitos Humanos da ONU apontou que ambos os órgãos não são independentes do governo Maduro e agem de forma parcial.

Repercussão Internacional

A falta de transparência nas eleições venezuelanas gerou críticas e protestos tanto da oposição interna quanto da comunidade internacional.

A ONU e outras organizações de direitos humanos destacaram a necessidade de eleições livres e justas no país.

Conclusão

A situação na Venezuela continua tensa, com acusações de falta de transparência e parcialidade nas eleições. A comunidade internacional segue pressionando por maior transparência e independência dos órgãos eleitorais venezuelanos.

Oposição de Maduro Afirma que Edmundo González Venceu Eleições na Venezuela

A oposição de Nicolás Maduro, liderada por María Corina Machado e Edmundo González, afirma que González venceu o presidente nas eleições e que têm provas disso.

Eles publicaram as atas eleitorais de cerca de 80% das urnas do país em um site, o que resultou em investigações do Ministério Público venezuelano contra os dois e um mandado de prisão contra González.

Asilo Político e Perseguições

Edmundo González buscou asilo político na Espanha no início de setembro, após passar um mês escondido em meio às perseguições pós-eleição do regime Maduro.

Para o presidente venezuelano, González e Corina Machado devem estar atrás das grades. No entanto, González afirmou que regressará à Venezuela como “presidente eleito” para a posse no dia 10 de janeiro.

Apoio Internacional

No início de outubro, o Centro Carter, uma organização não governamental que monitora a democracia e colabora com a eleição na Venezuela, apresentou atas à Organização dos Estados Americanos (OEA) e declarou que Edmundo González venceu o pleito.

Anteriormente, a ONU já havia indicado a segurança nas atas eleitorais divulgadas pela oposição em um relatório produzido por um painel de especialistas do órgão que também observaram a eleição. Tanto os funcionários da ONU quanto os do Centro Carter tiveram que abandonar o país após as eleições.

Conclusão

A situação na Venezuela continua tensa, com acusações de fraude eleitoral e perseguições políticas. A comunidade internacional segue de olho nos desdobramentos e pressiona por maior transparência e justiça no processo eleitoral venezuelano.

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